
Estou frente ao mar
imenso mar...
ora calmo e morno
ora bravio e frio
praia deserta
coração deserto
canto das gaivotas
brisa em meu ser...
fecho os olhos encho o peito de ar
... e o lanço com esperança de que a imensidão entenda a introspeção...
o silêncio faz-se necessário...
o momento é música sendo construída na alma
... ainda são só notas compostas no intervalo que se faz
quem fui? quem sou? quero conhecer-me?
só sei que o que existiu de mim não quer mais prosseguir!
quero ser o que quero, e não o que fizeram e querem...
no momento sou apenas um intervalo sendo recriado,
sendo reconstruído...
sou aquele pássaro que vivia preso na gaiola da vida
... eis que a liberdade chegou!
oh! doce liberdade...
enfim, com paz e graça chegou!
a porta estava aberta, mas tive medo...
meus sonhos e desejos de vida me empurraram porta a fora
e cá estou, aprendendo a voar frente ao mar...
_ Silêncio!
fique aí não faça barulho, não aponte meus erros, tropeços e defeitos
deixe-me voar de qualquer jeito
não segure minhas asas querendo ajudar
quero sozinha desta vez voar
quero simplesmente ser um passarinho, mesmo que seja longe do seu ninho
me ame à distância, me ame em silêncio e me queira bem
sou um vazio, o que permanece é todo aquele Amor!
vejo a imensidão do mar, todo este Amor é assim[... ]
eu só quero amar, desaguar neste mar e me reencontrar...
e depois enfim, vazia de mim, irei ao encontro das águas daquele outro mar que se pôs a me esperar...
Lene Soares
Olá, Amiga:
ResponderExcluirObrigado por me passar tb a "seguir".
Muito "intimista" o seu artigo e excelente.
Abração.
Boa Semana.
Rui
++lindomenino
Olá, Rui! :)
ResponderExcluirEu que agradeço, e também pelo comentário.
Abração.
Boa semana pra ti também!
;-)
Taí...Gostei...Muito bom!
ResponderExcluirFique na paz!
Pesquisador
:)Obrigada Pesquisador, seja sempre muito
ResponderExcluirbem-vindo!
Paz!